Grande parte dos problemas que os aquaristas enfrentam em sua atividade diz respeito à saúde da água que mantêm em seus tanques. O decreto é duro: sem água equilibrada, sem peixe. Daí a constante luta dos aquaristas pela qualidade da água. Já foi dito em outro artigo que o fato da água parecer cristalina não a qualifica como “saudável” para a vida dos peixes. A "qualidade" que falamos aqui não diz respeito às condições de potabilidade da água (boa para consumo humano), e sim que seja biologicamente adequada à vida aquática. Os nossos colegas iniciantes, na ânsia de montar seu aquário e de comprar os peixes mais bonitos que encontram nas lojas, não fazem qualquer estudo prévio sobre os procedimentos corretos do hobby, pouco se importando com a condição da água onde viverão os peixes. Não pretendemos expor os principais erros dos aquaristas de primeira viagem, e sim discutir um pouco sobre o que deve ser feito para manter a qualidade biológica e química da água, para o sucesso na arte de criar peixes ornamentais.
No meio natural, as águas de rios, lagos, riachos, fontes e açudes não condizem simplesmente com H2O puro, mas configuram uma verdadeira “sopa” de várias substâncias e elementos, como sais, matéria orgânica, coliformes, amônia, manganês, ferro, cálcio, nitritos, etc. Elas também não estão livres de microrganismos como bactérias, protozoários, algas, plânctons, etc.
Foto:http://caminhadasecologicasrj.wordpress ... o-camorim/
Porém, quando falamos em aquários, como sistemas artificiais, as possibilidades para uma água saudável dependem de alguns fatores e atitudes externas, para torná-la apropriada à vida dos peixes. O sistema de filtragem, a temperatura, bem como os parâmetros mais conhecidos da água, como DH, Ph, presença de nitritos e amônia precisam de atenção redobrada por parte do criador. Podemos atentar para os sinais que no aquário denunciam algum tipo de problema grave ou desequilíbrio na biologia do mesmo:
- Turvamento da água (para uma cor leitosa ou verde, principalmente);
- Aparecimentos de diversas algas e fungos, alguns mais perigosos que outros (algas azuladas, vermelhas e pretas são mais perigosas que as verdes e filamentosas);
- Comportamentos estranhos dos peixes, como respiração ofegante, falta de apetite ou de movimentação e barbatanas encolhidas ou roídas.
Um sistema artificial dependerá diariamente do seu cuidador. Foto: K. Koike
Um desequilíbrio no trabalho de bactérias benéficas no aquário é denunciado pela elevada presença de nitritos (NO2), amônia em meio aquoso (NH4OH) e fosfatos (PO4), que podem prejudicar a vida aquática. Os dois primeiros são “venenosos” em certa quantidade, e o terceiro, apesar de não afetar diretamente os peixes, se alcançar níveis elevados, vai contribuir para a proliferação de algas. Lembremos que um dos maiores causadores de algas em aquário é a inserção de plantas já com algas no mesmo, pelo que o aquarista deve ter cuidado em relação às plantas novas.
Mas o que gera aumento desses elementos na água dos aquários? Sobras de alimento, decomposição de peixes e plantas, fezes acumuladas dos peixes, produtos químicos colocados na água, seja para controle de PH, DH ou sais, falta de trocas parciais de água são as causas mais comuns. Por exemplo, fosfato acima de 1,0 mg/L no aquário, pode provocar o surgimento de algas; muito nitrito na água interrompe o crescimento normal de peixes jovens além de prejudicar os processos reprodutivos. É preciso saber que durante a ciclagem do aquário, é normal que esses elementos alcancem níveis críticos, mas que tendem a diminuir com o passar das semanas, pelo trabalho de bactérias boas e plantas. Mas o que pode ser feito para a manutenção de uma água saudável para os peixes?
1. Realizar trocas semanais, de 20 a 30% por semana. É importantíssimo renovar a água nos aquários para manter seu equilíbrio biológico, algo comparável a abrirmos sempre as janelas de casa, para arejar, evitando que o ar fique abafado e com mau cheiro. Mudar periodicamente certa quantidade de água é a melhor maneira de manter os níveis de nitrato e fosfato baixos em nossos aquários. Os peixes vão agradecer, parecendo muito mais saudáveis. Mas essa água a ser trocada não deve provir diretamente da torneira, mas de um reservatório com água descansada por pelo menos 2 a 3 dias, tempo para a eliminação de gases venenosos presentes nas águas tratadas das cidades. Quem dispuser de água de fontes naturais pode efetuar a troca no mesmo dia (algo raro para quem vive em apartamentos urbanos). De experiência própria, é preferível que se faça duas trocas de 10% no volume do aquário (melhor que uma vez de 20%) por semana, aproveitando para fazer uma sifonagem, em uma delas. Por mais que não pareça, é só mexer no substrato para ver o tanto de detritos que se acumulam ali. Lembro que o cálculo de volume a ser trocado nas TPAs recai sobre o valor REAL do volume de água do aquário (e não o valor BRUTO, que temos pelo cálculo das medidas; o valor REAL = VALOR BRUTO - 10% a 15%). Também é útil retirar a camada oleosa que se forma geralmente na superfície dos aquários (com uma vasilha ou com a técnica do jornal: tome uma folha de coloque sobre a superfície, e em 2 segs, retire: o óleo sai junto. Faça isso até acabar a oleosidade). Quando fizer as trocas parciais, não faça a assepsia do filtro, pelo menos no mesmo dia, pois pode prejudicar as bactérias benéficas presentes no mesmo. Os aquaristas que apenas trocam (ou completam) a água uma vez por mês estão propensos a ter mais problemas na biologia do seu tanque do que quem faz isso semanalmente, e poderá ter perdas de peixes. De modo análogo, trocas exageradas (mais de 50%) da água, de uma só vez, pode ter conseqüências trágicas para a vida do tanque, pois pode prejudicar os parâmetros da água e a vida de bactérias.
2. Alimentar os peixes com moderação, e alterar os alimentos – Uma das fontes de fosfato no aquário está nos alimentos em flocos, que o utilizam como conservante. Observe a marca que usa, em seus ingredientes, para achar uma com menos fosfato. Uma pitada de ração uma vez por dia é suficiente para a maioria dos peixes adultos. Remova todos os restos de comida pronta que restarem no aquário, no fundo ou na superfície. O excesso de comida, apodrecendo na água, torna o ambiente tóxico, acidificando e turvando a água, criando fungos e bolor (gelatinosos e brancos), o que causa grande estresse aos peixes. Também, peixes muito gordos adoecem mais fácil, em seus órgãos internos, como o fígado, por exemplo.
3. Ter atenção e cuidados com a flora do aquário. As plantas, nem preciso nem falar aqui, são muito úteis na função de equilibrar a biologia do sistema. Os peixes naturalmente adoram viver junto às plantas. Porém, as plantas necessitam de cuidados com substrato, água e iluminação. Águas pobres em nutrientes tendem a degenerar as plantas, prejudicando seu desenvolvimento e levando conseqüentemente a seu aniquilamento, o que ninguém deseja. Há excelentes adubos preparados, nutrientes líquidos, além de pastilhas, que atuam para o florescimento e a exuberância das plantas do aquário. Muitas espécies de plantas ajudam a filtrar a água, e a interromper a proliferação de algas, pois disputam com elas os nutrientes dissolvidos na água.
4. Atentar para a correta movimentação da água e funcionamento devido do filtro. Seria inviável para um sistema pequeno e artificial sobreviver sem movimentação da água. Mas o excesso de movimentação pode prejudicar a vida do aquário, não só a dos peixes e plantas, mas a das bactérias também. É preciso verificar diariamente se a bomba está funcionando. Os filtros também devem ser limpos com certa periodicidade, e ter os elementos filtrantes – químicos e mecânicos – trocados na época devida.
Deixo ainda alguns dados interessantes sobre a "água dos aquários", com base tanto em fontes científicas quanto "empíricas":
- Cuidar da água do aquário é preservar a tranqüilidade dos peixes que nele vivem;
- A qualidade da água varia segundo cada região, pois depende diretamente dos aspectos geológicos de sua proveniência;
- Colocar peixes diretamente na água que sai das torneiras é morte certa, devido principalmente ao cloro presente nas águas tratadas de cidades;
- Todo aquário recém-montado precisa de um tempo de "ciclagem", para estabilizar o sistema;
- É sempre bom atentar para a coloração da água dos aquários; (há um artigo neste Fórum sobre isso: Sobre a Cor da água do áquário)
- É preciso atentar para os parâmetros de água de cada peixe ou grupo de peixes que se pretende criar (antes de adquiri-los, óbvio)
- Aquários sem plantas naturais serão sempre mais complicados para equilibrar biologicamente;
- Não há ligação direta entre Ph e DH: uma água pode ser ácida e dura, mole e alcalina, ou vice-versa;
- Águas ácidas inibem o crescimento de muitas algas e fungos, e muitas espécies de peixes preferem águas ligeiramente ácidas para reproduzir, conseguindo evitar fungos nos ovos);
- Águas muito duras, ou seja, com muita quantidade de sais de calcário e magnésio diluídos (DH entre 15 e 25) dificultam a reprodução de muitos peixes;
- As águas da chuva ou do gelo da geladeira não são calcárias (mineralizadas);
- Certas pedras, substratos, bem como de troncos mal tratados no tanque interferem na qualidade da água, alterando, por exemplo, o Ph.
- Quanto mais tempo se mantiver a água no aquário, maior será a sua dureza, pois com a evaporação, a concentração de sais tende a aumentar;
- Para completar a água que evapora do aquário, a água da chuva é uma boa opção (claro, não sendo poluída), por não ser mineralizada;
- Plantas aquáticas com raízes nutrem-se de sais minerais; e os peixes precisam deles também, diluídos na água, pois não vivem em água destilada – morta;
- A presença de pequenos caramujos no aquário, como seres que filtram a água, serve de verdadeiro “termômetro” biológico para o meio. Seu sumiço ou morte é um fato preocupante, sobretudo em relação à água;
- Algas benéficas são comidas pelos caramujos do aquário; as algas das quais esses seres “fogem” são tóxicas, por isso cuidado. Segundo os biólogos, há mais de 3 mil espécies de algas;
- O definhamento ou morte de plantas é um mau sinal para a qualidade da água do aquário: indica que a água está pobre ou com parâmetros impróprios, biologicamente falando;
- Aquário com mau cheiro sinaliza uma péssima qualidade de água, e exige intervenção radical por parte do criador, seja sobre a água, sobre o substrato, seja sobre peixes e outros seres;
- Forçar alterações nos parâmetros da água, seja por qual motivo for (em geral, por pressa) não é indicado, e a experiência mostra que tais atitudes quase sempre levam ao fracasso; respeite o tempo da natureza;
Por fim, mesmo com todos esses cuidados para mantermos uma água saudável nos aquários, devemos estar sempre atentos para os seus parâmetros, que devem ser rotineiramente medidos. Outro dado que merece menção é ter sempre bom senso na quantidade de peixes a serem mantidos no meio. As receitas dadas aqui podem não ser muita novidade para alguns, mas podem ser de grande proveito para muitos amigos que querem alcançar sucesso e satisfação na criação de peixes ornamentais.
Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Moderator: Equipe AqOL
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- Katsuzo Koike
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Mais um belo texto Katsuzo, ah se eu tivesse um texto desses quando comecei a montar o meu primeiro aquario!
Obrigado por compatilhar seus conhecimentos.
Abraço!
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Não temos tudo o que queremos, nem tudo que temos é o que queriamos; mas tudo o que temos é o que necessitamos para nossa evolução!
- Katsuzo Koike
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Pois é, Miltão, às vezes o óbvio de uns é uma descoberta para outros, e assim vamos aprendendo. Digo que eu também gostaria muito de um texto assim quando iniciei. Ainda faltam fotos de meu aqua de 130L brutos, no qual os peixes estão saudáveis por causa da boa água. Abraço!
- Xica
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Plagiando o Douglas, um belo texto!
Assunto importante e básico que deve ser sempre lembrado.
Água boa + comida boa = peixes saudáveis.
Abraços.
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Abraços.
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- Katsuzo Koike
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Como sempre, obrigado Xica! Ah, hoje retirei alguns folhas com alga Peteca do meu aqua...acho que essa praga está sobre controle por aqui. Vou no link que está tendo esse tema. Abçs
- Katsuzo Koike
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Para registrar, o texto foi editado.
- Rafael Compassi
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Muito bom o texto, Katsuzo, parabéns!
Mas com a sua licença, gostaria de fazer um "adendo"
Eu por exemplo uso 5mg/l de PO4 no meu aquário e faz muito tempo que não vejo algas.
O que acontece, é que em um aquário onde não há plantas crescendo, as algas com certeza se aproveitarão desse fosfato sobrando, não simplesmente por causa da quantidade, mas pela oportunidade. Em um aquário saudável, bem plantado, não-limitado em nenhum nutriente (N,P,K CO2 e luz), as plantas crescerão saudáveis e as algas entram em remissão (ficando dormentes em estado de esporos, aguardando algum gatilho biológico).
Os gatilhos biológicos não são os nutrientes sobrando, e sim as plantas crescendo mal. Isso causará picos de amônia e CO2 (as plantas conseguem consumir a amônia tão rápido como o filtro biológico, se não mais rápido, devido a preferência pela amônia do que pelo nitrato). As algas interpretam esses picos como gatilhos para reprodução, pois na natureza, quando começa a sobrar amônia e o CO2 começa a variar, quer dizer que as plantas estão definhando e entrando em decomposição.
Também não é questão de competição entre algas e plantas, pois elas nem estão no mesmo nicho biológico, pois a quantidade limitante de nutrientes para uma alga chega a ser de 100 a 1000 vezes menor que o necessário para uma planta. Enquanto uma planta precisa de 1ppm de NO3 (suposição), uma alga necessita 0,01 ppm de NO3 e 0,0001 ppm de PO4, além de 0,01 ppm de CO2. Em vista desses dados, sempre (sim SEMPRE) vai haver nutrientes em abundância para as algas.
A questão é manter as plantas crescendo sempre.
Imaginemos que o aquário é um rebanho de ovelhas e as plantas são os cães de guarda, e o rebanho é composto desde ovelhas até ratinhos. As algas seriam os lobos. Os lobos poderiam perfeitamente sobreviver comendo os ratinhos que volta e meia conseguem escapar por entre os cães de guarda. Agora, se os cães de guarda ficam velhos, não recebem comida nem treinamento, o que os lobos fazem? Churrasco de ovelha, se multiplicam muito (poderiamos chamar de um bloom de lobos?). A situação só poderia ser contornada se colocássemos mais cães de guarda para cuidar das ovelhas. Sei que a analogia foi bem fraca, mas é o que me vem a mente, ehehe.
Desculpe o "pequeno" adendo ao teu excelente texto!
Abraço!
(editado: havia trocado plantas por algas. bom olho, takeda!)
Mas com a sua licença, gostaria de fazer um "adendo"
Isso não é um fato, e ha muito tempo já foi provado como incorreto.Por exemplo, fosfato acima de 1,0 mg/L no aquário, pode provocar o surgimento de algas;
Eu por exemplo uso 5mg/l de PO4 no meu aquário e faz muito tempo que não vejo algas.
O que acontece, é que em um aquário onde não há plantas crescendo, as algas com certeza se aproveitarão desse fosfato sobrando, não simplesmente por causa da quantidade, mas pela oportunidade. Em um aquário saudável, bem plantado, não-limitado em nenhum nutriente (N,P,K CO2 e luz), as plantas crescerão saudáveis e as algas entram em remissão (ficando dormentes em estado de esporos, aguardando algum gatilho biológico).
Os gatilhos biológicos não são os nutrientes sobrando, e sim as plantas crescendo mal. Isso causará picos de amônia e CO2 (as plantas conseguem consumir a amônia tão rápido como o filtro biológico, se não mais rápido, devido a preferência pela amônia do que pelo nitrato). As algas interpretam esses picos como gatilhos para reprodução, pois na natureza, quando começa a sobrar amônia e o CO2 começa a variar, quer dizer que as plantas estão definhando e entrando em decomposição.
Também não é questão de competição entre algas e plantas, pois elas nem estão no mesmo nicho biológico, pois a quantidade limitante de nutrientes para uma alga chega a ser de 100 a 1000 vezes menor que o necessário para uma planta. Enquanto uma planta precisa de 1ppm de NO3 (suposição), uma alga necessita 0,01 ppm de NO3 e 0,0001 ppm de PO4, além de 0,01 ppm de CO2. Em vista desses dados, sempre (sim SEMPRE) vai haver nutrientes em abundância para as algas.
A questão é manter as plantas crescendo sempre.
Imaginemos que o aquário é um rebanho de ovelhas e as plantas são os cães de guarda, e o rebanho é composto desde ovelhas até ratinhos. As algas seriam os lobos. Os lobos poderiam perfeitamente sobreviver comendo os ratinhos que volta e meia conseguem escapar por entre os cães de guarda. Agora, se os cães de guarda ficam velhos, não recebem comida nem treinamento, o que os lobos fazem? Churrasco de ovelha, se multiplicam muito (poderiamos chamar de um bloom de lobos?). A situação só poderia ser contornada se colocássemos mais cães de guarda para cuidar das ovelhas. Sei que a analogia foi bem fraca, mas é o que me vem a mente, ehehe.
Desculpe o "pequeno" adendo ao teu excelente texto!
Abraço!
(editado: havia trocado plantas por algas. bom olho, takeda!)
Last edited by Rafael Compassi on 07 Nov 2011, 23:03, edited 1 time in total.
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Mestre Compassi, acho que trocou uma palavra no seu texto:
"Os gatilhos biológicos não são os nutrientes sobrando, e sim as plantas crescendo mal. Isso causará picos de amônia e CO2 (as plantas conseguem consumir a amônia tão rápido como o filtro biológico, se não mais rápido, devido a preferência pela amônia do que pelo nitrato). As plantas interpretam esses picos como gatilhos para reprodução, pois na natureza, quando começa a sobrar amônia e o CO2 começa a variar, quer dizer que as plantas estão definhando e entrando em decomposição."
Onde está plantas em negrito não seria "algas" ?
abraços e ótimo texto de ambos.
"Os gatilhos biológicos não são os nutrientes sobrando, e sim as plantas crescendo mal. Isso causará picos de amônia e CO2 (as plantas conseguem consumir a amônia tão rápido como o filtro biológico, se não mais rápido, devido a preferência pela amônia do que pelo nitrato). As plantas interpretam esses picos como gatilhos para reprodução, pois na natureza, quando começa a sobrar amônia e o CO2 começa a variar, quer dizer que as plantas estão definhando e entrando em decomposição."
Onde está plantas em negrito não seria "algas" ?
abraços e ótimo texto de ambos.
- Rafael Compassi
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Boaaaaa, Takeda!!!!!!
Na mosca!
Muito obrigado pela correção, vou alterar a palavra!
Bom olho, cara!
Abraço
Na mosca!
Muito obrigado pela correção, vou alterar a palavra!
Bom olho, cara!
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Re: Para a manutenção de uma água saudável nos aquários
Olá, Rafael, obrigado pelas colocações, e pela ajuda! Sobre a medida do fosfato, concordo contigo, mas 1mg é um mínimo, por isso fui cauteloso em afirmar que essa quantidade (já) "pode" gerar algas....embora mesmo com mais que isso de fosfato, muita gente mantenha algas afastadas, pois há outros parâmetros que favorecem o seu aparecimento, por exemplo, muita ou pouca luz, quantidade de peixes, de alimentação, qualidade da água, etc. A água pode até ficar verde...Digo que vc deveria escrever um texto sobre esse tema, tipo: "Algas, Plantas e Nutrientes no Aquário". Mesmo com essa grande diferença de consumo, as plantas competem sim por nutrientes com as algas (ou como vc visualizou, as plantas "vigiam" a explosão de algas). Tanto é, que um aqua sem plantas o ambiente fica livre demais para as algas surgirem sobre o vidro, substrato e objetos. Por isso, como dizia nossa amiga Xica, "planta é tudo de bom", hehehe. Mas pense em fazer um texto sobre o tema. Os que temos são gerais demais. Aliás, o Milton pedia até um Tópico fixo só para algas...posto que muitos aqui têm esse problemas em seus tanques. Mas valeu mesmo, e grande abç!
P.S: Minhas fontes sobre o fosfato:
"When test results show levels of 1.0 ppm (or 1.0 mg/L), the conditions become favorable for algae growth to start. At 2 to3 ppm, algae overgrowth is likely to occur. Ideal phosphate levels are 0.05 pmm, or less" In: Phosphates in the Aquarium, http://freshaquarium.about.com/od/water ... phates.htm" onclick="window.open(this.href);return false;
"Sobre cuál es la concentración a partir de la cual pueden aparecer algas...todo son hipótesis e niguna tiene una base sólida. Algunos autores hablan de a partir de 0,2 mg/L, otros e a partir de 1 mg/L" In: http://www.alaquairum.net/quimica_del_agua_2.htm" onclick="window.open(this.href);return false;. Esse texto diz que com 0,2mg/L já é suficiente para a vida do aquário.
Bem, fica aberta a discussão.
P.S: Minhas fontes sobre o fosfato:
"When test results show levels of 1.0 ppm (or 1.0 mg/L), the conditions become favorable for algae growth to start. At 2 to3 ppm, algae overgrowth is likely to occur. Ideal phosphate levels are 0.05 pmm, or less" In: Phosphates in the Aquarium, http://freshaquarium.about.com/od/water ... phates.htm" onclick="window.open(this.href);return false;
"Sobre cuál es la concentración a partir de la cual pueden aparecer algas...todo son hipótesis e niguna tiene una base sólida. Algunos autores hablan de a partir de 0,2 mg/L, otros e a partir de 1 mg/L" In: http://www.alaquairum.net/quimica_del_agua_2.htm" onclick="window.open(this.href);return false;. Esse texto diz que com 0,2mg/L já é suficiente para a vida do aquário.
Bem, fica aberta a discussão.
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