As espécies do gênero barbus, puntius e capoeta fazem parte da grande família dos Ciprinídeos, sendo assim parentes das carpas, kinguios, danios e rásboras. Os barbos, como chamaremos aqui, são peixes bastante comuns nos aquários e no mercado mundial de peixes ornamentais, e impressiona a variedade de cores, formas e tamanhos com que se apresentam. Seu meio natural engloba muitos riachos, rios e lagos de regiões asiáticas, como a Índia, Malásia, Indonésia e Tailândia, bem como pela Europa. O nome barbus provavelmente vem dos pequenos barbilhos que os peixes dessa espécie possuem próximo da boca. Vivem em cardumes, em meio à vegetação aquática, e em profundidades variáveis. Seu tamanho pode variar desde o pequeno barbo cereja, de 4 cm no máximo, até o gigante Leptobarbus Hoevenii, de 100cm. O que chama a atenção na espécie Barbus é sua resistência e constante atividade no tanque. Estão sempre procurando comida e podem perseguir outros peixes, mesmo maiores que eles. Os barbos preferem águas tropicais, com temperaturas entre 20 e 30 graus, águas limpas com boa oxigenação e filtragem. Na natureza, os barbos de pequeno porte vivem em águas rasas em riachos de movimento lento. Quando em aquário, é aconselhável mante-los com plantas naturais como elódeas, cabombas, valisnérias, e outras. Mas é importante ainda deixar espaço para eles nadarem. O fundo de cascalho é uma boa opção para os barbos. O pH ideal para eles varia segundo as espécies, mas a faixa é entre 6.0 e 7.5, e são menos exigentes que os tetras, quando o assunto é água. Claro que preferem boa água, clara e filtrada. Mas o que me fez escrever aqui é a escolha entre espécies disponíveis no Brasil, em seus aspectos positivos e negativos, e compartilhar alguns dados sobre as espécies que ainda não chegaram por aqui (ou que são raras de achar).
Sem medo de errar, entre os barbos mais comuns vendidos nas lojas estão o Barbo Ouro e o Barbo Sumatrano ou Tigre. O primeiro é muito tranqüilo, convive bem com quase todo tipo de peixe de seu porte, adora ficar entre plantas e pedras, mas não é tão fácil de reproduzir em cativeiro (sua dificuldade reprodutiva em aquário, segundo os manuais, é média). Não cresce muito, atingindo até 7-8 cm no máximo, e o melhor é ter um grupo de uns 6 deles. Esse peixe foi desenvolvido artificialmente nos EUA, nos anos 60, por Thomas Schubert, que realizou uma seleção genética a partir de uma espécie selvagem de barbo chinês que ainda vive na bacia do Rio Vermelho. O trabalho deu certo, pois o Barbo Ouro caiu na graça de todos, e é hoje um dos peixes mais vendidos no meio do aquarismo.
O barbo Sumatrano, por sua vez, não é chamado de “tigre” à toa, pois afora os traços escuros verticais que traz no corpo, não é um peixe dos mais tranqüilos de manter em um tanque. Quando em grupo, trabalham como pequenas “piranhas”, afugentando uns, perseguindo outros, mordiscando espécies véus como kinguios ou tetras pretos, embora não possamos negar que sua beleza e movimentação encham o ambiente do aquário. Na verdade, ele é mais agitado que violento, e existe nas variedades verde e albina, conseguidas artificialmente pelos criadores profissionais. Alcançam 8cm em um grande aquário, e sua reprodução, pelas exigências de água e alimentação, não é das mais fáceis, embora possível. O melhor para eles é um aquário plantado, e com peixes rápidos como eles, por exemplo tetras e outros barbos.
O barbo Sumatrano, por sua vez, não é chamado de “tigre” à toa, pois afora os traços escuros verticais que traz no corpo, não é um peixe dos mais tranqüilos de manter em um tanque. Quando em grupo, trabalham como pequenas “piranhas”, afugentando uns, perseguindo outros, mordiscando espécies véus como kinguios ou tetras pretos, embora não possamos negar que sua beleza e movimentação encham o ambiente do aquário. Na verdade, ele é mais agitado que violento, e existe nas variedades verde e albina, conseguidas artificialmente pelos criadores profissionais. Alcançam 8cm em um grande aquário, e sua reprodução, pelas exigências de água e alimentação, não é das mais fáceis, embora possível. O melhor para eles é um aquário plantado, e com peixes rápidos como eles, por exemplo tetras e outros barbos.
Outro barbo agitado e um tanto agressivo, mas não menos bonito, também disponível nas lojas, é o Barbo Arúlio. Tem um corpo menos achatado que os sumatranos, de comportamento e cores bem parecidos com as dos seus primos, embora cresçam mais, chegando até uns 15cm em tanques amplos. Quanto mais crescem, mais forte ficam suas cores, e mais aparece a sua comprida nadadeira dorsal. Sua reprodução em aquários caseiros é considerada média, pois precisam de tanques de pelo menos 150L. Ambos os barbos sumatrano e arúlio são indicados para aquários de peixes rápidos.
Já o Barbo Conchônio, também bastante comum em nossas lojas, já se tornou uma excelente escolha para aquários comunitários, por sua beleza e por ser bem pacífico com outras espécies. Suas cores de tons esverdeado, prateado, alaranjado ou vermelho são dignas de causar admiração em qualquer aquário. É característico neles o ponto preto perto da cauda, nos dois sexos. Crescem até 15 cm, mas os machos são menores que as fêmeas, e possuem nadadeiras laranjadas com corpo avermelhado. As fêmeas são maiores, têm as nadadeiras transparentes e são mais prateadas. Existem na versão véu, e sua reprodução é considerada média, em aquários.
Vejamos outros barbos disponíveis no Brasil: o barbo Odessa, muito parecido com os conchônios, mas possuem dois pontos pretos em seu dorso, também fáceis de criar. Atingem 7 cm em aquários de pelo menos 80L.
O barbo Palhaço (puntius everetti), que lembra o Arúlio na forma, mas difere nas pintas do dorso (daí seu nome “palhaço”), e chega ao mesmo tamanho, 15cm em um tanque de pelo menos 100L. As características de criação e reprodução são as mesmas de seus primos pequenos, como o Conchônio e Sumatrano.
O Barbo Titéia ou Cereja é uma jóia de peixe. Oriundo da distante ilha do Sri Lanka no sul da Índia, é um dos menores barbos existentes (4-5cm) mas é de notável poder ornamental, principalmente os machos avermelhados. Eles darão grande vida a um aquário plantado, mesmo sabendo que são peixes um tanto tímidos. Seu tanque não precisa ser muito grande, de 40 ou 50L está bem. Quando em grupos de dez ou mais, a timidez diminui a ponto de não ser notada. Pacíficos e fáceis de manter, sua reprodução também é considerada média, para aquários caseiros. É um dos barbos mais caros do mercado, sobretudo na sua versão albina (a unidade por R$: 8,00 em algumas lojas).
O barbo gema (Puntius sachsi), variação próxima do Barbo Ouro (sem as pintas pretas do dorso) também é vendido nas lojas. Quanto mais saudável e adaptado, mais amarelo fica. Não cresce tanto (8cm), pacífico, precisa de espaço para nadar, em um tanque de pelo menos 100L, plantado e de boa água. Reproduz em cativeiro, mas a dificuldade é média.
O maior barbo vendido nas lojas brasileiras de aquário é o Barbo Schwanenfeldi. Comprado em tamanho pequeno, pode dar um susto em criadores desavisados, que não sabem o tamanho que essas criaturas atingem: 35 a 40 cm. Por isso, o tanque mínimo indicado no Site Seriously Fish para ele deve ter as dimensões 210cm x 60cm x 60cm, com 793L, o que poucos aquaristas podem dispor em um apartamento, por exemplo.
Gostaria de falar agora de três ou quatro barbos que ainda não chegaram no Brasil, ou porque não sejam peixes ornamentais para aquário, ou porque nenhum lojista nem criador teve a feliz idéia de traze-los para nosso país.
Entre os barbos de pequeno porte que não vemos nas lojas, está o Puntius Lineatus. É um tipo de barbo com listras pretas horizontais, e não verticais como a maioria de sua espécie. São provenientes do sudoeste asiático, crescem até 6cm em média. É um peixe bem pacífico, e precisaria de um aquário de 80 L, bem plantado e oxigenado, para viver confortavelmente. É um dos poucos barbos que na natureza vive mais em águas paradas, em alagadiços e canais pantanosos cheios de plantas aquáticas e hidrófilas, de águas claras ou escuras.
Outro barbo que mereceria estar no Brasil era o Puntius Denisonii, um peixe de rara beleza, que não cresce tanto (15cm). Herbívoro, na natureza é visto em pequenos riachos de águas calmas e em lagos rochosos com muita vegetação interior. Sua extração na natureza é feita na Índia, e é exportado para os EUA aos milhares. Triste é saber que está prestes a entrar em extinção, pois sua reprodução em cativeiro é muito limitada. O que destacamos nesse peixe é a faixa vermelha escura que começa na cabeça, na altura dos olhos e chega até seu dorso, tendo embaixo uma listra preta longitudinal, e o corpo amarelado, na forma de torpedo. Na cauda, destacam-se as faixas amarelas e pretas, nas duas pontas.
Falemos, por fim, dos grandes barbos que não chegaram ao Brasil. O Leptobarbus Hoevenii, grande peixe de rio do sudoeste asiático, é mais utilizado para alimentação e pesca esportiva, e alcança um metro de tamanho. É um peixe migratório em sua região de origem, e sua reprodução nunca foi vista em cativeiro. É criado em aquários dos Estados Unidos, onde é chamado Mad Barb, Sultan Barb ou Cigar Shark, pelo formato de seu corpo, que lembra o de uma carpa capim, e pelo jeito assustado com que nada. Como grande saltador, seu tanque deve ser bem tampado. Um aquário mínimo para essa espécie “jumbo” deve ter 250cm x 70cm x 60cm, volume de 1050L.
Também podemos citar o barbus barbus, conhecido como barbo comum, peixe de grande porte de corpo alongado e com escamas. Vive em rios e riachos da Ásia, mas está também na Europa. Já tem sido visto em tamanhos entre 40 e 60 cm. É um peixe comestível, mas seu sabor não é tão apetitoso. Vive em cardumes e prefere águas de fluxo lento e profundas. Não tem sido visto em aquários.
O belíssimo Barbo de Java (Barbonymus gonionotus) é um peixe vegetariano das regiões asiáticas, mais presente (infelizmente) nos mercados e restaurantes da Tailândia, Indonésia e Vietnam do que em viveiros e aquários do mundo. Mas pode ser visto em lojas de aquarismo em sua região de origem. Chega a atingir até 60 cm de tamanho e 10 kg, e lembra bastante uma carpa prateada comum ou barbo Schwanenfeldi sem as nadadeiras alaranjadas. Como peixe migratório (na época das chuvas, procura os canais dos rios), sua reprodução em cativeiro é feita apenas com uso de hormônios.
Cito ainda o barbo Hampala (Hampala macrolepidotus), outro barbo gigante de cardume dos rios asiático (Mekong, Chao Phraya), que come peixes menores e invertebrados aquáticos, além de insetos que caem na água. Sua importância econômica é para alimentação, não aquarismo (já que atingem 70 cm de tamanho). Sua maturidade sexual é constatada quando estão com 18 cm, e diz-se que reproduzem na época das chuvas. São pescados em geral com 30-35 cm. Quando jovens, possuem uma única listra preta no meio do dorso, que vai sumindo na medida em que crescem. Não é preciso dizer que esses grandes barbos deveriam ser criados em grandes viveiros ou lagos, mas sua reprodução dificilmente ocorreria aí de modo natural, já que são peixes migratórios.
Por último, vale citar um grande barbo de aquário que merecia maior difusão em tanques do Brasil, apesar de já haver relatos que esse barbo exista por aqui: o Barbo T ou Barbus Lateristriga, que chega a 18cm. Sua maior característica é a forma de sua mancha no dorso, um T de cor preta. Outra coisa positiva nessa espécie é sua resistência em cativeiro. Na natureza, vive nos rios e riachos rochosos na penísula malaia, Singapura e Bórneo. É pacífico, mas quando grande, pode caçar alevinos de outros peixes. O ruim é a falta de informação sobre sua reprodução, nada diferente da maioria dos barbos, de espalhar os ovos e a fecundação ser externa. Não guarda os ovos nem alevinos.Seu aquário deve ter pelo menos 400L, e deve conter pedras.
Os pequenos barbos reproduzem sem problema em aquários e tanques caseiros de água parada, embora a movimentação da água pela bomba do filtro ajude em sua saúde e procriação.
Já o Barbo Conchônio, também bastante comum em nossas lojas, já se tornou uma excelente escolha para aquários comunitários, por sua beleza e por ser bem pacífico com outras espécies. Suas cores de tons esverdeado, prateado, alaranjado ou vermelho são dignas de causar admiração em qualquer aquário. É característico neles o ponto preto perto da cauda, nos dois sexos. Crescem até 15 cm, mas os machos são menores que as fêmeas, e possuem nadadeiras laranjadas com corpo avermelhado. As fêmeas são maiores, têm as nadadeiras transparentes e são mais prateadas. Existem na versão véu, e sua reprodução é considerada média, em aquários.
Vejamos outros barbos disponíveis no Brasil: o barbo Odessa, muito parecido com os conchônios, mas possuem dois pontos pretos em seu dorso, também fáceis de criar. Atingem 7 cm em aquários de pelo menos 80L.
O barbo Palhaço (puntius everetti), que lembra o Arúlio na forma, mas difere nas pintas do dorso (daí seu nome “palhaço”), e chega ao mesmo tamanho, 15cm em um tanque de pelo menos 100L. As características de criação e reprodução são as mesmas de seus primos pequenos, como o Conchônio e Sumatrano.
O Barbo Titéia ou Cereja é uma jóia de peixe. Oriundo da distante ilha do Sri Lanka no sul da Índia, é um dos menores barbos existentes (4-5cm) mas é de notável poder ornamental, principalmente os machos avermelhados. Eles darão grande vida a um aquário plantado, mesmo sabendo que são peixes um tanto tímidos. Seu tanque não precisa ser muito grande, de 40 ou 50L está bem. Quando em grupos de dez ou mais, a timidez diminui a ponto de não ser notada. Pacíficos e fáceis de manter, sua reprodução também é considerada média, para aquários caseiros. É um dos barbos mais caros do mercado, sobretudo na sua versão albina (a unidade por R$: 8,00 em algumas lojas).
O barbo gema (Puntius sachsi), variação próxima do Barbo Ouro (sem as pintas pretas do dorso) também é vendido nas lojas. Quanto mais saudável e adaptado, mais amarelo fica. Não cresce tanto (8cm), pacífico, precisa de espaço para nadar, em um tanque de pelo menos 100L, plantado e de boa água. Reproduz em cativeiro, mas a dificuldade é média.
O maior barbo vendido nas lojas brasileiras de aquário é o Barbo Schwanenfeldi. Comprado em tamanho pequeno, pode dar um susto em criadores desavisados, que não sabem o tamanho que essas criaturas atingem: 35 a 40 cm. Por isso, o tanque mínimo indicado no Site Seriously Fish para ele deve ter as dimensões 210cm x 60cm x 60cm, com 793L, o que poucos aquaristas podem dispor em um apartamento, por exemplo.
Gostaria de falar agora de três ou quatro barbos que ainda não chegaram no Brasil, ou porque não sejam peixes ornamentais para aquário, ou porque nenhum lojista nem criador teve a feliz idéia de traze-los para nosso país.
Entre os barbos de pequeno porte que não vemos nas lojas, está o Puntius Lineatus. É um tipo de barbo com listras pretas horizontais, e não verticais como a maioria de sua espécie. São provenientes do sudoeste asiático, crescem até 6cm em média. É um peixe bem pacífico, e precisaria de um aquário de 80 L, bem plantado e oxigenado, para viver confortavelmente. É um dos poucos barbos que na natureza vive mais em águas paradas, em alagadiços e canais pantanosos cheios de plantas aquáticas e hidrófilas, de águas claras ou escuras.
Outro barbo que mereceria estar no Brasil era o Puntius Denisonii, um peixe de rara beleza, que não cresce tanto (15cm). Herbívoro, na natureza é visto em pequenos riachos de águas calmas e em lagos rochosos com muita vegetação interior. Sua extração na natureza é feita na Índia, e é exportado para os EUA aos milhares. Triste é saber que está prestes a entrar em extinção, pois sua reprodução em cativeiro é muito limitada. O que destacamos nesse peixe é a faixa vermelha escura que começa na cabeça, na altura dos olhos e chega até seu dorso, tendo embaixo uma listra preta longitudinal, e o corpo amarelado, na forma de torpedo. Na cauda, destacam-se as faixas amarelas e pretas, nas duas pontas.
Falemos, por fim, dos grandes barbos que não chegaram ao Brasil. O Leptobarbus Hoevenii, grande peixe de rio do sudoeste asiático, é mais utilizado para alimentação e pesca esportiva, e alcança um metro de tamanho. É um peixe migratório em sua região de origem, e sua reprodução nunca foi vista em cativeiro. É criado em aquários dos Estados Unidos, onde é chamado Mad Barb, Sultan Barb ou Cigar Shark, pelo formato de seu corpo, que lembra o de uma carpa capim, e pelo jeito assustado com que nada. Como grande saltador, seu tanque deve ser bem tampado. Um aquário mínimo para essa espécie “jumbo” deve ter 250cm x 70cm x 60cm, volume de 1050L.
Também podemos citar o barbus barbus, conhecido como barbo comum, peixe de grande porte de corpo alongado e com escamas. Vive em rios e riachos da Ásia, mas está também na Europa. Já tem sido visto em tamanhos entre 40 e 60 cm. É um peixe comestível, mas seu sabor não é tão apetitoso. Vive em cardumes e prefere águas de fluxo lento e profundas. Não tem sido visto em aquários.
O belíssimo Barbo de Java (Barbonymus gonionotus) é um peixe vegetariano das regiões asiáticas, mais presente (infelizmente) nos mercados e restaurantes da Tailândia, Indonésia e Vietnam do que em viveiros e aquários do mundo. Mas pode ser visto em lojas de aquarismo em sua região de origem. Chega a atingir até 60 cm de tamanho e 10 kg, e lembra bastante uma carpa prateada comum ou barbo Schwanenfeldi sem as nadadeiras alaranjadas. Como peixe migratório (na época das chuvas, procura os canais dos rios), sua reprodução em cativeiro é feita apenas com uso de hormônios.
Cito ainda o barbo Hampala (Hampala macrolepidotus), outro barbo gigante de cardume dos rios asiático (Mekong, Chao Phraya), que come peixes menores e invertebrados aquáticos, além de insetos que caem na água. Sua importância econômica é para alimentação, não aquarismo (já que atingem 70 cm de tamanho). Sua maturidade sexual é constatada quando estão com 18 cm, e diz-se que reproduzem na época das chuvas. São pescados em geral com 30-35 cm. Quando jovens, possuem uma única listra preta no meio do dorso, que vai sumindo na medida em que crescem. Não é preciso dizer que esses grandes barbos deveriam ser criados em grandes viveiros ou lagos, mas sua reprodução dificilmente ocorreria aí de modo natural, já que são peixes migratórios.
Por último, vale citar um grande barbo de aquário que merecia maior difusão em tanques do Brasil, apesar de já haver relatos que esse barbo exista por aqui: o Barbo T ou Barbus Lateristriga, que chega a 18cm. Sua maior característica é a forma de sua mancha no dorso, um T de cor preta. Outra coisa positiva nessa espécie é sua resistência em cativeiro. Na natureza, vive nos rios e riachos rochosos na penísula malaia, Singapura e Bórneo. É pacífico, mas quando grande, pode caçar alevinos de outros peixes. O ruim é a falta de informação sobre sua reprodução, nada diferente da maioria dos barbos, de espalhar os ovos e a fecundação ser externa. Não guarda os ovos nem alevinos.Seu aquário deve ter pelo menos 400L, e deve conter pedras.
Os pequenos barbos reproduzem sem problema em aquários e tanques caseiros de água parada, embora a movimentação da água pela bomba do filtro ajude em sua saúde e procriação.