Todo aquarista iniciante, já criou, cria ou teve a oportunidade de observar um dos mais conhecidos peixes tropicais: O Lebiste (ou Guppy como é mais conhecido). Além de suas belas cores, ele se reproduz com facilidade e têm um alto índice de vendas no mercado.

Muita gente nem tem idéia de onde se origina esse belo e gracioso peixinho. Ele é daqui mesmo, um produto nacional, habita quase todo o litoral brasileiro, mas já descobriram uma fonte de Lebiste no município de Formosa em Goiás, na Reserva Florestal da Mata da Bica (nascente do Rio Preto). Muito gracioso, o lebiste se dá bem com qualquer outra espécie. Deve-se evitar porém, colocá-lo com espécies mais agressivas (como os barbos que mordiscam suas longas nadadeiras, às vezes por completo), e grandes (como o Óscar, Acará do Congo) que o devoram. O Lebiste na forma selvagem (muitas vezes os machos) não têm um padrão de cor definido, sendo que você pode encontrá-lo nas cores verde, azul, alaranjado e vermelho com irridescência de furta-cor tudo misturado num único peixe e, ainda apresentam uma pinta negra de cada lado do corpo incrementando ainda mais sua coloração; (não se encontra dois exemplares machos idênticos). As fêmeas são de um tom verde-oliva e bem maiores do que os machos, que por sua vez tornam-se uma presa fácil na natureza por serem mais abertos a passeios do que as fêmeas que vivem todas juntas e bem escondidas. Eles foram espalhados pelo Brasil afora como combatente contra as larvas do mosquito transmissor da dengue, ele foi escolhido pela sua grande predileção por larvas e pela sua grande resistência à águas impuras e com baixos teores de oxigênio. Na natureza os Lebistes são um pouco territoriais e quando um entra no território do outro causa engraçadas e rápidas correrias pelo ambiente sem maiores conseqüências. No aquário você pode alimentá-lo com alimentos secos e em flocos e alimentos naturais como coração de boi e tubifex.

Hoje no mercado já encontramos uma variedade híbrida, resultado do cruzamento de um espécime selvagem e outro doméstico.

Os machos são muito namoradores  e estão constantemente correndo atrás das fêmeas para tentarem uma cópula. A gestação das fêmeas dura cerca de 30 dias e deve-se separar os adultos das crias, afim de não haver canibalismo.

As fêmeas selvagens quando colocadas com machos domésticos passam a rejeitar os seus parceiros selvagens. Isso ocorre pelo fato de que os machos domésticos terem um forte contraste de cor... Podem ser criados em qualquer lugar e sempre alegram o ambiente.

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Sobre o autor:
Autor: Alex Ribeiro

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