Pequenas feridas de cor avermelhada. Doença parasitária muito comum em aquários onde a quarentena não é observada, o parasita é facilmente transmitido de um aquário para outro por meio dos peixes, plantas ou qualquer outro utensílio contaminado.

Agente responsável: O gênero Argulus sp. costuma ser o piolho d'água mais encontrado, sendo que há mais de 150 espécies do gênero Argulus, e a espécie Argulus foliaceus é a mais comum. Porém, há outros parasitas que também são conhecidos como Piolho d'água, entre eles alguns isópodes (segundo animal retratado nas fotos deste material).


Sintomas: Pequenas feridas de cor avermelhada causadas pela mordida do parasita, normalmente a barriga do peixe. Mesmo o parasita não sendo visto, manchas vermelhas na pele dos peixes podem indicar os locais por onde passou o parasita, que costuma deixar o hospedeiro no momento da postura, nadando e se fixando nas plantas, pedras ou substrato, onde coloca os seus ovos, que após eclodidos, nadam em busca do novo hospedeiro...


Profilaxia: Adquirir peixes de boa procedência e efetuar quarentena antes de introduzir novos animais ou plantas no aquário.


Tratamento: Pode ser realizada a remoção manual utilizando-se uma pinça para essa ação, e posteriormente a remoção, se o local atacado pelo parasita estiver apresentando lesão profunda, limpar a ferida onde o piolho estava com permaganato de potássio usando um cotonete para isso. Banhos rápidos de imersão com solução salina (cloreto de sódio 5%) combinada com formalina (10%) durante 60 segundos, repetindo-se este procedimento de duas a três vezes também se mostra eficaz no tratamento, bem como produtos a base de Diflubenzuron (Dimilin, por exemplo), o Dimilin é muito usado no tratamento de piolhos em kinguios a proporção de 1 colher de sopa para cada 240 litros de água. O medicamento deve permanecer na água por 14 dias e deve ser repetido novamente por mais 14 dias, não sendo recomendada a troca de água entre tratamentos. Depois de completado o tratamento, o medicamento poderá ser retirado com o uso de carvão ativado ou de trocas parciais de água.


Obs: Indicamos que antes de iniciar qualquer tratamento procure um veterinário especializado em peixes ornamentais, pois ele é o profissional com competência técnica para realizar exames clínicos, reconhecer com certeza a doença e indicar o tratamento viável para o caso.

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