Nome científico: | Pterophyllum scalare | |
Nome popular (BR): | Acará Bandeira | |
Nome popular (ING): | Angelfish |
Família: | Cichlidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Peixe territorial, pode ser agressivos com outros peixes de mesmo tamanho. Na natureza é encontrado em cardumes por isso deve ser mantido em grupos de pelo menos cinco indivíduos. Quando adulto, pode se alimentar de peixes pequenos que conseguem engolir. |
Tamanho adulto: | 15 cm |
pH: | 6,0 a 7,2 |
Temperatura: | 25 a 28oC |
Dimorfismo sexual: | Alguns machos desenvolvem uma leve protuberância sobre a cabeça. |
Alimentação: | Ração, pequenos invertebrados etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 150 litros |
Reprodução: | Ovípara |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | Águas escuras e de pouca vegetação, com grande quantidade de raízes e troncos de árvores. |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
O Acará Bandeira ou Peixe Anjo (Pterophyllum scalare) como é conhecido fora do Brasil, é considerado uma ótima opção para aquaristas tanto intermediários como experientes ou até mesmo para os iniciantes que já possuírem um mínimo conhecimento da área, isso talvez torne esse ciclídeo, um dos preferidos para habitar os aquários.
Por ser um peixe de cardume, dê preferência para no mínimo 3 exemplares, pois se forem colocados ao pares, brigas podem se tornar freqüentes. Se o capacidade do aquário permitir, é possível manter um belo cardume das mais variadas cores, já que hoje em dia podem ser encontradas várias raças de bandeiras nas lojas, dentre elas, o marmorato, o ouro, o palhaço, o negro, o zebra, o fantasma etc.
O aquário para o bandeira deve ter no mínimo 150L, com bastante vegetação, ele prefere pH levemente ácido e uma água não muito dura. Temperatura entre 25 e 28ºC. Convive muito bem em aquários comunitários, contanto que seus companheiros não sejam agressivos, uma boa opção seriam pequenos caracídeos que não caibam em sua boca, alguns ciclídeos também pacíficos, peixes de fundo etc.
Sua reprodução não é difícil e pode até acontecer no aquário comunitário se um casal for formado. O ideal é separar o casal, que se forma naturalmente, num aquário com uns 50L, a água deve estar igual a do aquário, temperatura em torno de 28 e 29ºC.
Cascalho e algumas plantas como Echinodorus que podem servir para o peixe depositar seus ovos, para dar uma ajudinha, coloque uma superfície lisa quase na vertical para também servir de deposito de ovos, pode ser uma telha ou um tubo de PVC. O casal limpará o local escolhido e depositará os ovos lá para serem fertilizados pelo macho, depois os pais cuidarão do ovos, comendo os que não foram fecundados e abanando-os com as nadadeiras para evitar a proliferação de fungos. A eclosão ocorre após 36 ou 48 horas, mas continuarão grudados nessa superfície por mais uns 5 dias. Fique sempre atento aos pais e os mantenha bem alimentados para que não devorem a prole, depois de uns 20 dias os pais devem ser retirados do aquário, agora que os filhotes já nadam livremente, a partir do 5 dia forneça artêmia recém nascida, infusórios, gema de ovo cozida e alimento industrial especial para filhotes ovíparos encontrado em lojas de aquarismo. Podem passar a receber alimentação igual a dos adultos a partir dos 2 meses de idade. A alimentação dos adultos consiste em ração industrializada, alimento vivo como artêmia, dáfnias, tubifex e verduras como alface e espinafre.
Escrito por: Marne Campos