Nome científico: | Paracheirodon axelrodi | |
Nome popular (BR): | Tetra Cardinal, Neon | |
Nome popular (ING): | Cardinal tetra |
Família: | Characidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Peixe de comportamento extremamente coletivo, deve compor grupos de, no mínimo, dez indivíduos. |
Tamanho adulto: | 3 cm |
pH: | 5,5 a 6,5 |
Temperatura: | 24 a 28oC |
Dimorfismo sexual: | Não há. |
Alimentação: | Ração, pequenos invertebrados etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 30 litros |
Reprodução: | Ovípara |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
"A união faz a força!" Nenhum outro peixe valida mais esse ditado popular que o Neon-Cardinal, ou você resiste 'a um cardume de Cardinais movendo-se pelo aquário?
Foi com esse encanto que esse Tetra conquistou o mundo todo, sendo peça obrigatória nas montagens de grandes nomes do aquarismo mundial, como o designer Takashi Amano.
Agora vou explicar o motivo de eu não chamá-lo como somente Neon. Aqui no Brasil algumas pessoas chamam o Paracheirodon axelrodi, peixe que vamos falar nesse texto, de Neon, mas na verdade esse é o Tetra Cardinal ou então Neon Cardinal, o verdadeiro Neon seria o Paracheirodon innesi, um peixinho onde a faixa vermelha na parte debaixo do corpo só vai até a metade dele. Talvez pelo fato do verdadeiro Neon ser raramente encontrado na lojas brasileiras, o Neon Cardinal tenha pego emprestado o seu nome em nosso país, que aliás é seu país de origem.
Originário de águas amazônicas, o Neon Cardinal apreciará um aquário rico em vegetação, onde se sentirá mais seguro nos momentos de estresse, pH ácido entre 5,5 e 6,5 e temperatura entre 24 e 28 ºC. Nunca coloque um único Cardinal, pois eles vivem em cardumes na natureza e no aquário um único peixe pode acabar sumindo, sendo devorado ou morrendo por causa da solidão e do alto nível de estresse que isso pode causar ao peixe.
Infelizmente, o Cardinal é capturado e sua criação em cativeiro é quase inexistente, o que vem preocupando os especialistas que temem pela seu desaparecimento das águas amazônicas, isso se deve ao alto índice de exportação desse peixe para os EUA e Europa.
A reprodução é rara em aquários, mas não impossível, alguns aquaristas dizem que quando são capturados na natureza recebem uma dose de uma substância esterilizante, o que tornaria impossível sua reprodução em cativeiro, mas isso nunca foi confirmado e já houveram relatos de sucesso na sua reprodução em tanques domésticos. Apesar disso você pode tentar separando um grupo num aquário de uns 30L com água do aquário em que estavam habituados, a água deve ser mole e ácida, não utilize cascalho, somente uma planta num vaso para servir como receptora de ovos. Agora é só deixar a mãe natureza fazer a sua parte e se você tiver sorte pode ter uma ninhada de até 300 filhotes. Os adultos devem ser retirados assim que a desova ocorrer para que não devorem os ovos, que devem eclodir em 24 horas. Os filhotes devem ser alimentados com infusórios e náuplios de artêmia, já os adultos aceitam ração em flocos, artêmia, dáfnias, micro-vermes etc.
Escrito por: Marne Campos