Danio rerio Nome científico: Danio rerio
Nome popular (BR): Paulistinha
Nome popular (ING): Zebra danio

 

Família: Cyprinidae
Distribuição geográfica: Sudeste asiático
Comportamento: Pacífico, deve ser mantido em grupos de, no mínimo, cinco indivíduos.
Tamanho adulto: 4 cm
pH: 6,8 a 7,8
Temperatura: 22 a 27oC
Dimorfismo sexual: Não há.
Alimentação: Ração, patê, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado: 30 litros
Reprodução: Ovípara
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo: Águas de pouca movimentação. Facilmente encontrado em meio às plantações de arroz em terrenos alagados.
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

Um peixe ideal para o primeiro aquário. Assim muitos aquaristas definem o Paulistinha, por não exigir muitos cuidados e garantir uma constante movimentação no aquário. Apesar do nome, o Paulistinha é originário da Índia e recebeu esse nome devido às suas listras horizontais que lembram a bandeira paulista. No comércio é possível encontrar as variedades comum e ouro, ambas com nadadeiras comuns ou véus.

Acostumado a viver em cardume da natureza, o peixe apreciará conviver com outros indivíduos da mesma espécie, então coloque no mínimo cinco no aquário. Costumam nadar próximos a superfície e não fazem muitas exigências quanto ao aquário, que nem precisa ser muito grande. Usar ou não vegetação ficará a gosto do aquarista, pH em torno de 7,0 e temperatura entre 23 e 27ºC.

Apesar do Paulistinha ser rápido, evite colocar esta espécie com peixes muito grandes, pois eles não ultrapassam os 5 cm e poderiam acabar virando alimento. O aquário deve ser bem tampado pois são ótimos saltadores.

A alimentação desse ágil ciprinídeo deve ser a mais variada possível (artêmia salina, ração em flocos, alimentos liofilizados) a fim de garantir a saúde do peixe.

A reprodução não é difícil mas o aquarista vai precisar contar com a sorte. Os machos são mais esguios, as fêmeas são mais "gordinhas", isso é reparado com mais facilidade quando já são adultos.

Separe dois machos e três fêmeas num aquário de cerca de 30 litros sem plantas nem cascalho no fundo, que deve ser preenchido com bolinhas de gude para proteger os ovos dos pais. Logo deve começar a ocorrer uma perseguição onde a fêmea libera os ovos que são imediatamente fecundados pelo macho que a está perseguindo. Para garantir que os ovos caiam entre as bolinhas antes que os adultos os comam, mantenha a altura da água em aproximadamente 15 cm.

Quando a fêmea parar de soltar ovos, retire os adultos do aquário. A eclosão deve ocorrer em quarenta e oito horas. Alimente os alevinos com gema de ovo cozida, infusórios, náuplios de artêmia e rações para filhotes de ovíparos.

Escrito por Marne Campos.

 

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