Nome científico: | Hemigrammus rhodostomus | |
Nome popular (BR): | Rodóstomus | |
Nome popular (ING): | Rummy-nose tetra |
Família: | Characidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Peixe de comportamento coletivo, deve compor grupos de, no mínimo cinco indivíduos. |
Tamanho adulto: | 5 cm |
pH: | 6,0 a 7,0 |
Temperatura: | 25 a 28oC |
Dimorfismo sexual: | Não há. |
Alimentação: | Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 60 litros |
Reprodução: | Ovípara |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
Quando se fala dos Rodóstomus não estamos falando de apenas uma, mas de três espécies. No comércio estas três espécies são conhecidas popularmente como Rodóstomus, sendo eles o Hemigrammus rhodostomus, Hemigrammus bleheri e o Petitella georgiae, todos praticamente idênticos a um primeiro olhar, com apenas algumas pequenas particularidades que a mãe natureza concedeu a cada um.
O Hemigrammus rhodostomus é considerado pelos especialistas como sendo o "verdadeiro" Rodóstomus, também conhecido como Nariz de Fogo. Só por esse nome já dá para começar a diferenciar ele de seu primo mais parecido, o Petitella georgiae, conhecido como "falso" Nariz de Fogo, isso porque ambos possuem uma parte da cabeça avermelhada.
Mas e aí? Como diferenciar os dois? Isso não é difícil se repararmos nas listras pretas de suas nadadeiras caudais. No Hemigrammus rhodostomus a listra preta do meio da cauda é maior e se prolonga até quase o meio do corpo do peixe, onde desaparece. Já no Petitella georgiae essa listra quase não ultrapassa a nadadeira caudal, o mesmo que acontece com o Hemigrammus bleheri. Agora, algo que você só poderá comprovar com o tempo é que enquanto o primeiro não ultrapassa os 5 cm o segundo pode chegar até os 8 cm.
Conhecendo as particularidades desses dois, fica bem mais fácil identificarmos o terceiro, o Hemigrammus bleheri, ou Cabeça de Fogo. Acho que agora ficou mais clara a diferença dele em relação aos demais, não ficou? É exatamente isso que o nome deixa claro: enquanto os dois primeiros possuem somente uma parte da cabeça avermelhada, o Hemigrammus bleheri possui toda a cabeça vermelha e quando bem adaptado ao ambiente a possui num vermelho bem mais intenso que os demais! Outro detalhe é que ele é o menor dos três, não ultrapassando os 4 cm.
Nesse momento, a não ser que você estivesse realmente querendo saber qual espécie tem em seu aquário, já deve estar cheio desse texto, mas sem querer acabamos descrevendo o peixe de cabo a rabo, ou melhor: de cabeça a rabo. Agora vamos ao comportamento dos três, que é bastante semelhante. Pacíficos e gregários, devem ser mantidos em um grupo mínimo de cinco indivíduos, pois com isso se tornarão bem mais confiantes e seguros para exibirem todo o seu colorido e graça ao nadarem em cardume. Evite mantê-los com peixes agressivos ou muito maiores. O aquário deve ser densamente plantado, o pH ideal fica entre 6,5 e 7,0 e a temperatura em torno de 26ºC.
Originário da Bacia do Orinoco e parte inferior da Bacia Amazônica, são encontrados em águas negras vivendo em grandes cardumes entre raízes e folhas secas. Quando capturados, passam a boiar na superfície de cabeça para baixo fingindo uma suposta morte, mas é só teatro. Na maioria das vezes logo voltam a nadar normalmente, então não se assuste se o mesmo acontecer no aquário.
A reprodução não é impossível, mas difícil ocorrer em aquários, não fugindo à regra dos demais caracídeos. Num aquário bem plantado, os ovos são liberados no substrato e folhas das plantas, eclodindo em dois a três dias. Os pais devem ser retirados e, para alimentação dos filhotes, utilize infusórios e ração própria para alevinos. Para adultos, ofereça ração, artêmias, dáfinias, etc, sempre lembrando que a alimentação é um fator fundamental na coloração do peixe.