Aphyocharax anisitsi Nome científico: Aphyocharax anisitsi
Nome popular (BR):  
Nome popular (ING): Bloodfin tetra

 

Família: Characidae
Distribuição geográfica: América do Sul
Comportamento: Pacífico, deve ser mantido em grupos de, no mínimo, cinco exemplares.
Tamanho adulto: 6 cm
pH: 6,0 a 8,0
Temperatura: 20 a 28oC
Dimorfismo sexual: Os machos são mais coloridos e com a nadadeira anal levemente curva.
Alimentação: Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado: 80 litros
Reprodução: Ovípara
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo:  
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

O Tetra de Nadadeiras Vermelhas (Aphyocharax anisitsi) foi descrito em 1903 por Eigenmann e Kennedy. É encontrado na América do Sul na Argentina, Paraguai e Brasil, no Rio Paraná. É um peixe cardumeiro, nada em grupos, por isso a importância de possuir pelo menos cinco indivíduos no aquário. Mede em média 5 cm e tem expectativa de vida variando entre cinco e oito anos. Contudo, alguns podem ultrapassar os dez anos. Sentem-se mais a vontade em aquários bem plantados, mas ofereça uma área livre para a natação.

Parâmetros. Indicado para iniciantes porque adapta-se a uma variedade de parâmetros. Aceita um pH variando entre 6,0 e 8,0. Não é demasiado exigente com a temperatura, ou seja, suporta uma temperatura mais baixa do que os peixes tropicais. Desse modo, pode ser mantido entre 20 e 28°C. No entanto, mantenha a temperatura estável utilizando um aquecedor com termostato. A dureza da água também pode variar de 3 a 30°DH.

Dieta. Também não são exigentes com relação a alimentação. Aceitam de tudo, desde alimentos vivos a flocos e alimentos congelados. Procure oferecer comida pelo menos duas vezes ao dia. Vermes, pequenos insetos, bloodworms, artêmias são sempre bons complementos.

Comportamento. Muito ativos. São pacíficos com outras espécies e entre si. Podem se "beliscar" com certa constância, mas é uma atividade normal dentro do grupo. Por esta característica ativa, peixes lentos ou com nadadeiras longas podem acabar sofrendo com seus beliscões. Também apreciam nadar na parte média e superior do aquário. Assim, um tanque com plantas na superfície e que seja tampado evitará com que saltem do aquário.

Dimorfismo sexual. Os machos são mais magros que o exemplar feminino. Outra característica dos machos é que desenvolvem pequenos ganchos em alguns dos seus raios na nadadeira pélvica e anal conforme chegam à maturidade sexual. As fêmeas também não possuem a mesma coloração que os machos, que são mais brilhantes e com as nadadeiras de um vermelho mais acentuado.

Reprodução. Para efetuar a reprodução, dê atenção para a alimentação, com alimentos vivos para os exemplares adultos. Quando as fêmeas estiverem bem gordinhas e os machos exibindo toda sua cor, separe-os e os coloque no tanque de reprodução. O tanque de reprodução não deve ser muito iluminado e com medidas entre 30x20x20 cm. Este tanque deve possuir também folhas, musgos e plantas de folhas finas, como Valisnérias. Os ovos não são aderentes e alguns acabam boiando, outros flutuando. Retire os adultos quando desovarem, pois irão se alimentar das ovas. Dentro de vinte e quatro horas, os ovos eclodem. Tenha preparado infusórios para alimentação nos primeiros dias de vida. Após, podem ser oferecidos microvermes e náuplios de artêmia.

Escrito por Keller Duarte Steglich.

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