Nome científico: | Characidium fasciatum | |
Nome popular (BR): | Mocinha | |
Nome popular (ING): | Darter characin |
Família: | Crenuchidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Pacífico, deve ser mantido em grupos de, no mínimo, três indivíduos. Pode atacar peixes de nadadeiras longas. |
Tamanho adulto: | 7 cm |
pH: | 6,0 a 7,5 |
Temperatura: | 19 a 26oC |
Dimorfismo sexual: | Não há. |
Alimentação: | Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex, caramujos, etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 80 litros |
Reprodução: | Ovípara |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
Quando parada, a Mocinha quase não chama a atenção mas é quando se desloca que todo aquarista se encanta com sua maneira de fazer isso. O motivo é que a Mocinha parece rastejar pelo fundo, apoiada sobre suas nadadeiras peitorais, que mais parecem dois braços apoiados no chão.
Mocinha é um peixe pacífico, mas que não deve ser colocado com peixes lentos e de nadadeiras longas, isso porque costuma beliscar as longas nadadeiras do companheiro, sempre que esse se aproximar. Kinguios e Acarás Bandeira Véu estão entre os que mais sofrem com essa "mania" da Mocinha. Os melhores peixes para dividirem o aquário são Dânios e Tetras pois não competirão pelo menos território.
Um aquário com plantas, rochas e troncos será muito bem visto pela Mocinha. Como não é um peixe que nada muito, vai utilizar esses elementos para subir próximo à superfície, seja para se alimentar, seja para observar o ambiente. As plantas de folhas largas como a Higrophylla corymbosa serão um bom local para isso.
Na dieta deste peixe pode entrar qualquer tipo de alimento: rações em flocos, em grânulos, alimento vivo como artêmia salina, tubifex, etc. Só é preciso prestar atenção se a Mocinha está se alimentando adequadamente pois possui uma boca pequena e isso pode dificultar a captura de alguns tipos de alimento. É importante certificar-se que o alimento esteja chegando até o fundo, pois a Mocinha não costuma se alimentar na superfície, no máximo subir em alguma coisa para pegar o alimento mais no alto.
Não há muita informação sobre sua reprodução em cativeiro, talvez por ser um peixe que não possui muito valor comercial e é encontrado com facilidade na natureza.
Escrito por Marne Campos.