Otocinclus macrospilus Nome científico: Otocinclus macrospilus
Nome popular (BR): Limpa Vidro
Nome popular (ING): Dwarf sucker

 

Família: Loricariidae
Distribuição geográfica: América do Sul
Comportamento: Pacífico.
Tamanho adulto: 3 cm
pH: 6,0 a 7,5
Temperatura: 22 a 27oC
Dimorfismo sexual: Não há.
Alimentação: Ração, algas, legumes etc.
Aquário mínimo recomendado: 30 litros
Reprodução: Ovípara
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo:  
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

Um peixe quase obrigatório em aquários plantados tanto por seu apetite por algas como pelo seu pequeno tamanho, os limpa vidros ou cascudinhos (Otocinclus sp.), como são popularmente conhecidos, são sul-americanos e vivem em riachos, ilhas de vegetação flutuante e margens de baixa correnteza de rios mais largos, basicamente próximos a plantas aquáticas e gramíneas terrestres que atingem a água.

Pacíficos e gregários, os peixes deste gênero possuem ventre branco ou levemente amarelado e dorso de cor verde, marrom ou cinza, geralmente com uma listra horizontal escura na lateral do corpo. De pequeno porte, seu tamanho varia entre 24 mm a 50 mm conforme a espécie e as fêmeas costumam ser maiores e mais roliças que os machos. Alimentam-se basicamente de algas, dieta que mantem em sua fase adulta. A indicação usual é a de manter um grupo de pelo menos cinco indivíduos no aquário.

Mais adaptáveis com relação a pH e temperatura, sua exigência maior é com relação à qualidade da água, pois são pouco tolerantes a amônia, nitrito e inclusive nitrato. A reprodução em cativeiro não merece maior atenção, devido à facilidade de coleta dos exemplares em seu habitat natural.

Quanto ao aquário, recomenda-se que seja bem plantado e preferencialmente com rochas e/ou troncos criando refúgios e locais abrigados para descanso. Na maior parte do tempo nosso pequeno limpa vidros será visto “grudado” a alguma superfície raspando as algas existentes nela, basicamente algas marrons e verdes macias, sua principal fonte de alimentação. Para complementar a dieta, recomenda-se oferecer também rações de fundo a base de vegetais além de alimentos alternativos como pepino, abobrinha e espinafre, entre outros possíveis.

O gênero Otocinclus foi revisado por Scott A. Schaefer em 1997, sendo que das sessenta e cinco espécies originais apenas treze permaneceram, sendo as demais realocadas em outros gêneros.  Após esta revisão e até 2015 cinco novas espécies foram incluídas, aumentando para dezoito o total de espécies válidas.

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