Nome científico: | Heros severus | |
Nome popular (BR): | Acará Severo | |
Nome popular (ING): | Banded cichlid |
Família: | Cichlidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Peixe territorial, pode ser agressivos com outros peixes de mesmo tamanho. |
Tamanho adulto: | 20 cm |
pH: | 5,5 a 6,5 |
Temperatura: | 25 a 29oC |
Dimorfismo sexual: | Após atingir a mturidade sexual, o macho se torna mais colorido e com as nadadeiras anal e dorsal mais desenvolvidas. |
Alimentação: | Ração, patê, artêmia salina, branchonetas, tubifex, minhocas, pequenos peixes etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 200 litros |
Reprodução: | Ovípara. |
Adequado para plantado? | Não. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
O Acará Severo ou Acará Peba é mais uma opção para quem gosta de peixes que adquirem uma relação mais intensa com seus donos, característica essa que alguns ciclídeos costumam desenvolver com o aquarista que os alimenta.
Este ciclídeo não é indicado para aquários comunitários com peixes pequenos. Para ser mantido com outros peixes, estes devem ter o seu tamanho ou mais e o aquário deve ter mais de 200 litros para evitar que o Severo ataque os outros habitantes do tanque principalmente na época da reprodução, quando o peixe se torna bastante agressivo.
O Severo é pouco exigente quanto à qualidade da água, o que não dispensa os cuidados com a sifonagem do fundo, manutenção dos filtros e as trocas parciais. Prefere um pH levemente ácido (próximo a 6,5) e temperatura em torno de 26° C. Plantas são muito bem-vindas, mas devem ser escolhidas as espécies mais resistentes como as do gêneros Echinodorus e Anubias.
Um sinal de alerta quando o peixe não está contente com o aquário ou então está assustado é a sua coloração, o peixe fica pálido e com as listras verticais bem acentuadas.
A reprodução não é muito difícil, a parte mais complicada é a formação do casal. O macho costuma ter a cabeça mais azulada, sua nadadeira dorsal é mais longa e termina bem afilada, além de ser maior que a fêmea que possui o final da nadadeira dorsal mais arredondado.
O casal escolhe o local da postura dos ovos, normalmente uma superfície lisa, a fêmea deposita os ovos e o macho os fertiliza logo em seguida. Alguns casais cuidam dos ovos e depois dos filhotes, outros acabam devorando-os. Caso esse comportamento se repita mais de uma vez retire a fêmea após a desova, sendo que às vezes é necessário até retirar os dois de perto da prole.
Caso tudo ocorra bem, os ovos devem eclodir em 48 horas e os pais chegam a ficar dias sem se alimentar, só cuidando dos filhotes. Depois de uma ou duas semanas, deixe os filhotes sozinhos e alimente-os com infusórios e naúplios de artêmia, até começarem a aceitar ração.
Se o aquário estiver de acordo com as exigências do peixe, o casal pode chegar a desovar até uma vez por mês. Os adultos aceitam todo tipo de alimento, rações, minhocas, artêmias, dáfnias etc.
Escrito por Marne Campos.