Nome científico: | Amatitlania nigrofasciata | |
Nome popular (BR): | Guatemala, Acará do Congo | |
Nome popular (ING): | Convict cichlid |
Família: | Cichlidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Territorial, pode se tornar agressivo com outros indivíduos territoriais de mesmo porte. |
Tamanho adulto: | 10 cm |
pH: | 7,0 a 8,0 |
Temperatura: | 22 a 30oC |
Dimorfismo sexual: | O macho fica atinge um tamanho maior e desenvolve uma protuberância sonra a cabeça. |
Alimentação: | Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex, pequenos peixes, etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 200 litros |
Reprodução: | Ovípara. |
Adequado para plantado? | Não. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
Quando se fala em Acará do Congo muita gente reconhece o peixe, mas ao se falar em Guatemala raramente alguém saberá de qual espécie se está falando. Isso acontece porque o Amatitlania nigrofasciata é conhecido na maioria das regiões do Brasil pelo nome de Acará do Congo, nomenclatura errada apesar de se tratar de um nome popular, já que o peixe é originário da América Central, bem distante do Congo, um país da África.
Acredita-se que esse nome foi dado devido à tradução de "Convict Cichlid", nome pelo qual o Guatemala é conhecido em vários países de língua inglesa, ao se traduzir para o português. A palavra "convict" foi traduzida para "congo" por pessoas sem a devida compreensão da língua inglesa, que reconheceram alguma semelhança na pronúncia das duas palavras. O Ciclídeo do Congo passou a se chamar então Acará do Congo, já que muitos membros da família Cichlidae (Ciclídeos) recebem o nome de Acará no Brasil.
É um peixe com agressividade significativa, não devendo ser mantido com peixes menores ou pacíficos. Nas lojas também é possível encontrar indivíduos brancos ou levemente rosados. O aquário deve possuir rochas ou troncos, pois o Guatemala costuma utilizá-los para demarcar seu território. Plantas podem ser usadas, dando preferência para as mais robustas ou então de superfície, já que o peixe costuma cavar buracos no substrato e decorar o aquário ao seu gosto, não deixando as plantas em paz apesar de não fazerem parte de sua dieta.
O dimorfismo sexual é facilmente observado em peixes já adultos. O macho é maior e apresenta uma protuberância sobre a cabeça, que só se desenvolve em indivíduos adultos. A reprodução em cativeiro é comum, bastando haver um casal com alguma afinidade, por isso é indicado para iniciantes na reprodução de ciclídeos em cativeiro. Os pais manterão os filhotes protegidos em tocas entre as rochas ou então em buracos cavados por eles no substrato e costumam ser ótimos pais, cuidando dos filhotes por algum tempo. Os filhotes devem ser separados dos pais assim que esses perderem o interesse pela prole, caso contrário poderão ser devorados por eles.
A alimentação deve ser a mais variada possível. O peixe aceita muito bem rações industrializadas em flocos ou em bastões para peixes carnívoros e herbívoros, rações liofilizadas, alimento vivo como artêmia salina, minhocas, etc. Para os filhotes ofereça náuplios de artêmia, microvermes e rações para filhotes ovíparos até começarem a se alimentar dos mesmos alimentos que os adultos.
Escrito por Marne Campos.