Nome científico: | Neolamprologus brichardi | |
Nome popular (BR): | Lampião Africano | |
Nome popular (ING): |
Família: | Cichlidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Territorial, pode se tornar agressivo com peixes semelhantes. |
Tamanho adulto: | 9 cm |
pH: | 8,0 a 9,0 |
Temperatura: | 22 a 26oC |
Dimorfismo sexual: | Não há. |
Alimentação: | Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex, etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 200 litros |
Reprodução: | Ovípara. |
Adequado para plantado? | Não. |
Biótopo: | Lago Tanganyica. |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
“Na escuridão dos lagos africanos, surgem filamentos luminosos entre as fendas das rochas. Quando surge a luz, tem-se logo uma surpresa: um ciclídeo iluminado!”.
Assim é o “Lampião-africano” (Neolamprologus brichardi), seu formato é dos mais finos entre os ciclídeos e é capaz de fazer inveja até mesmo aos mais coloridos peixes marinhos. Seu corpo parece ter luz própria e uma mancha amarela atrás dos olhos fazem desse peixe um raro espécime. Vale a pena mantê-lo por sua beleza e simpatia.
É um peixe robusto e temperamental como todo ciclídeo africano que mede cerca de 9 cm. É encontrado com mais frequência no lago Tanganyica, onde vive em grupos ou em casal. No aquário mostra-se imponente e não gosta de ser importunado, sendo conveniente mantê-lo com outros ciclídeos africanos principalmente outros habitantes do Lago Tanganyica, que saberão se defender do mau humor deste peixe de difícil índole.
O aquário ideal para ter um ou dois exemplares da espécie é de no mínimo 100 litros, com temperatura por volta de 24°C e pH alcalino por volta de 8,5. A iluminação pode ser moderada e com exposição diária de doze horas. Ele aceita qualquer tipo de alimentação, mas tem preferência por alimentos vivos (procure fornecer artêmias alternando com o alimento floculado).
Quanto à reprodução, é um pouco raro de acontecer em cativeiro, mas se você tiver sorte em conseguir um casal e estes se reproduzirem, retire os outros habitantes do aquário. As diferenças entre os sexos são muito sutis, mas sabe-se que os machos são mais coloridos e as nadadeiras anal e dorsal são mais pontiagudas.
Tem-se notícia de que eles têm o costume de se reproduzir em grupos (reúnem-se em média dois ou três casais) sem maiores problemas, mas as fêmeas cuidarão apenas de seus próprios filhotes, repelindo um alevino diferente caso se misture com os seus. O casal cuidará de seus filhotes até que possam se defender sozinhos e não há, portanto, a necessidade de separar os pais de suas crias.
Caso você possua mais de um exemplar da espécie pode ter a sorte da formação de casais e estes se reproduzirem em grupo. Procure antes colocá-los num aquário a parte de mais ou menos 250 litros com as mesmas condições do aquário comunitário. Alimente os filhotes com náuplios de artêmia e infusórios.
Escrito por Darby Pereira Dantas de Lima.