Nome científico: | Moenkhausia pittieri | |
Nome popular (BR): | Tetra Diamante | |
Nome popular (ING): | Diamond tetra |
Família: | Characidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Pacífico, deve ser mantido em grupos de, no mínimo, cinco exemplares. |
Tamanho adulto: | 6 cm |
pH: | 6,0 a 7,0 |
Temperatura: | 24 a 28oC |
Dimorfismo sexual: | Machos possuem corpo maior e nadadeira dorsal e anal mais alongadas. |
Alimentação: | Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 80 litros |
Reprodução: | Ovípara. |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
Encontrado em águas com pouca profundidade e com densa vegetação no Lago Valencia e vizinhanças, Rio Bue e Rio Tiquirito (Venezuela), é considerado um peixe pouco atrativo por sua cor. Mas quando mantido sob condições ideais apresenta escamas brilhantes que mais parecem pequenos diamantes. Daí seu nome popular: Tetra Diamante ou Diamond Tetra.
De porte elegante e pacífico, é uma ótima espécie para manter em aquários plantados e comunitários juntamente com outros Tetras, Rásboras, Discos, Coridoras, etc. Porém, não é aconselhado que divida o mesmo espaço com peixes que beliscam nadadeiras.
Peixe de grupo, é recomendado cardume de cinco a dez indivíduos, quanto mais indivíduos melhor, em tanque bem plantado com zonas sombreadas e outras com bastante espaço para o nado. A água deve ser ácida a neutra e mole, de preferência adicionar turfa no sistema de filtragem.
O macho dominante conduz o cardume e disputas são normais principalmente no cortejo às fêmeas, mas sem maiores consequências.
Diferenciar machos e fêmeas não é difícil na idade adulta. Os machos possuem as nadadeiras dorsal e anal mais alongadas e o corpo maior que as fêmeas. Estas por sua vez apresentam um corpo mais arredondado com ventre cheio em período de reprodução. Apresentam a parte superior da íris vermelha.
A coloração dos peixes jovens não é muito atrativa e pode desagradar, mas se trocas parciais e parâmetros adequados forem oferecidos juntamente com alimentação variada, têm um rápido crescimento. É uma espécie onívora que tem preferência por pequenos alimentos vivos, mas deve-se variar oferecendo ração industrializada e alimentos congelados e liofilizados, por exemplo.
Reproduzir o Moenkhausia pittieri em aquários não é complicado desde que um casal seja separado em pequeno tanque (em torno de 20 litros) com pH de 5.5 a 6.0 e dureza 1 a 4 dH. A iluminação deve ser fraca e plantas de superfície bem como plantas de folhas finas ajudam na desova. Alimentação viva nesse período pode colaborar também.
Assim que ocorrer a desova o casal deve ser removido, embora em alguns casos, se bem alimentados, não oferecem riscos aos ovos. A eclosão ocorre, dependendo da temperatura que deve ser em torno de 26-27ºC, entre vinte e quatro a quarenta e oito horas após a desova.
Nos primeiros dias os alevinos se alimentam do saco vitelino. Passados quatro a cinco dias já nadam livremente e devem ser alimentados com infusórios, náuplios de artêmias, microvermes, etc. Quando atingem tamanho próximo a um centímetro aceitam bem ração industrializada esfarelada (flocos, por exemplo).
Escrito por Magáli Otaki.