Moenkhausia sanctaefilomenae Nome científico: Moenkhausia sanctaefilomenae
Nome popular (BR): Olho de Fogo
Nome popular (ING): Red eye tetra

 

Família: Characidae
Distribuição geográfica: América do Sul
Comportamento: Peixe de comportamento coletivo, deve ser mantido em grupos de, no minímo, 5 exemplares.
Tamanho adulto: 7 cm
pH: 6,0 a 8,0
Temperatura: 23 a 27oC
Dimorfismo sexual: Não há.
Alimentação: Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado: 150 litros
Reprodução: Ovípara.
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo:  
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

Um ótimo peixe para aquários comunitários, o boa praça Olho de Fogo é uma ótima opção tanto para os iniciantes como para aquaristas mais experientes.

Costuma ser um peixe calmo e de nado tranquilo, que se dá muito bem com a maioria dos peixes, principalmente outros caracídeos como ele. Como o próprio nome já diz, seu olho possui uma coloração vermelha bem viva na parte superior o que se torna ainda mais chamativo se o peixe estiver bem adaptado ao aquário. Seu corpo possui um prateado muito bonito e um cardume desse peixe pode agradar aos olhos de qualquer pessoa que os observa.

Originário da Amazônia e Guianas, o Olho de Fogo prefere aquários com vegetação densa, mas não dispensa áreas abertas para que possa nadar livremente. A água deve ser mantida com pH em torno de 6,7, dureza média e temperatura entre 22 e 27°C. Um substrato neutro e escuro, aliado a um fundo escuro e o verde das plantas deverá destacar ainda mais suas cores.

Tanto na natureza como em aquários atinge cerca de cinco centímetros e sempre que possível deve ser mantido em grupos de, no mínimo, cinco exemplares, para que possa reproduzir seu comportamento natural. O macho costuma ser mais esguio e com o prateado um pouco mais fraco, chegando a ser quase transparente na região inferior, em alguns casos.

A reprodução não é das mais difíceis. Após separar um casal num aquário com as mesmas características do principal, deve-se esperar, pois logo o casal começará a nadar lado a lado, até que a desova ocorrerá. A fêmea lança os óvulos na água e o macho os espermatozóides logo em seguida. O trabalho dos pais termina e devem ser retirados após a desova terminar para que não comam os ovos.

A eclosão deverá ocorrer em vinte e quatro horas. O aquarista só deve se preocupar com a alimentação dos alevinos após o terceiro ou quarto dia de vida pois é quando eles terão terminado de consumir o saco vitelino, então ofereça infusórios, náuplios de artêmias, micro vermes etc. Em dois meses já devem estar aceitando alimentação normal e poderão conviver com peixes adultos contanto que não caibam em suas bocas. Os adultos aceitam todo o tipo de alimento como ração industrializada, artêmia salina, tubifex, etc.

Escrito por Marne Campos.

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