Nome científico: | Carinotetraodon travancoricus | |
Nome popular (BR): | Baiacu Anão | |
Nome popular (ING): | Dwarf pufferfish |
Família: | Tetraodontidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Agressivo. Pode atacar peixes de nadadeiras longas. |
Tamanho adulto: | 3 cm |
pH: | 7,0 a 7,8 |
Temperatura: | 22 a 28oC |
Dimorfismo sexual: | Machos maduros possuem coloração diferenciada. Fêmeas são mais arredondadas. |
Alimentação: | Ração e pequenos invertebrados |
Reprodução: | Ovípara |
Aquário mínimo recomendado: | 15 litros |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
São peixes de água doce simpáticos, de natação lenta, sempre curiosos e um pouco territorialistas, apesar do tamanho reduzido. É prudente mantê-los num tanque com bastante plantas e adornos (rochas, troncos e etc.), pois desta forma haverá uma rica oferta de obstáculos que proporcionarão uma “quebra de visão”, contribuindo para diminuir possíveis perseguições. Apesar de dificilmente ultrapassar os 3 cm, pode incomodar peixes lentos e com nadadeiras longas como Kinguios e Acarás Bandeira, dessa forma, não é recomendado colocar em aquários onde há peixes com essa característica. Algumas pessoas os mantém sozinhos no aquário como um "mini pet fish", também é uma opção e nesse caso um aquário de apenas 15 litros será suficiente para acomodá-lo.
Um ponto importante na manutenção do Baiacu Anão são as trocas parciais de água, os baiacus são mais sensíveis aos compostos nitrogenados que a maioria dos peixes e recomenda-se trocas semanais, normalmente de 30% a 40% do volume total do aquário.
Como a maioria dos Baiacus, é necessário um pouco mais de atenção em relação à sua alimentação se comparado com a maioria dos peixes ornamentais, já que dificilmente aceitam rações industrializadas. Ofereça pequenos invertebrados como dáfnias, enquitréias, artêmia etc, até mesmo camarão congelado deverá ser bem aceito. Na dieta do Carinotetraodon travancoricus é importante que sejam incluídos pequenos caramujos, além de nutritivos, eles são um alimento funcional para o Baiacu, pois ajudam no desgaste de seus dentes, mantendo-os em tamanho mais adequado.
O dimorfismo sexual é possível quando o peixe já está maduro sexualmente, os machos costumam apresentar uma linha longitudinal na parte inferior do corpo, já as fêmeas são mais arredondadas ou "gordinhas". A reprodução em cativeiro é mais comum que com outras espécies de Baiacus, os pais podem cuidar dos filhotes ou predá-los, então é preciso atenção ou então separar os pais dos ovos, que devem ser depositados entre a vegetação. Os ovos eclodem em até 5 dias e os filhotes conseguem se alimentar do saco vitelino por mais uns 3 dias, quando deve começar a receber alimentação de tamanho bastante reduzido, como microvermes, por exemplo, após alguns dias náuplios de artêmia e animais maiores já podem ser oferecidos. Os filhotes normalmente apresentam crescimento diferente dentro da mesma ninhada e por isso é importante separá-los de acordo com o tamanho conforme forem crescendo, caso contrário os maiores podem comer os menores.
Escrito por: Eduardo Tanabe e Marne Campos