Nome científico: | Dicrossus filamentosus | |
Nome popular (BR): | Xadrezinho Cauda de Lira | |
Nome popular (ING): | Chessboard cichlid |
Família: | Cichlidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Territorial, pode se tornar agressivo com peixes territoriais de mesmo porte. Deve ser mantido em casal ou várias fêmeas para cada macho. |
Tamanho adulto: | 4 cm |
pH: | 5,5 a 7,0 |
Temperatura: | 23 a 27oC |
Dimorfismo sexual: | Após atingir a maturidade sexual, o macho se torna mais colorido e com as nadadeiras mais desenvolvidas. |
Alimentação: | Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc. |
Aquário mínimo recomendado: | 60 litros |
Reprodução: | Ovípara. |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: |
Saiba mais sobre a espécie:
O Xadrezinho, nome que lhe foi dado devido a disposição de suas manchas pretas pelo corpo, é um peixe muito bonito. Quando adulto e bem ambientado ao aquário, apresenta tons de azul e vermelho nas nadadeiras, principalmente na caudal que desenvolve longos filamentos, daí muitas pessoas o chamarem de Xadrezinho Cauda de Lyra, o que lhe confere um aspecto bem agradável, muito diferente de quando acaba de chegar ao aquário ou está assustado com algo, onde suas manchas ficam bem claras e o peixe não hesita em se esconder.
Outra curiosidade é que quando jovens, por não possuírem esses longos filamentos nas nadadeiras nem tons mais coloridos, são muitas vezes tomados por outro peixe, o Dicrossus maculatus.
Originário da região amazônica, este ciclídeo é muito sensível a variações bruscas nos parâmetros do aquário e só deve ser adquirido quando o sistema estiver totalmente estabilizado. Esse é principal motivo pelo qual as pessoas perdem o peixe alguns dias após comprá-lo. Vai preferir uma água ácida com pH variando entre 6,0 e 6,8 e não muito dura.
Apreciará bastante um aquário com muitas plantas, troncos e rochas que sirvam de esconderijo para ele já que se trata de um peixe bastante territorial, principalmente entre os da mesma espécie. Este é um dos motivos pelos quais não se deve colocar somente dois exemplares, coloque sempre no mínimo três exemplares, sendo o ideal cinco ou mais.
A reprodução não é difícil depois que o peixe já está bem adaptado ao aquário. Tudo começa com um jogo de bocas, parecendo ser uma briga, mas na verdade eles estão avaliando se o parceiro será um bom antecedente para seus filhotes, gerando filhotes fortes e com maiores chances de sobreviver e se reproduzir.
Após escolhido o parceiro, o casal procura um local para a postura dos ovos, que pode ser uma folha ou rocha, que será minuciosamente limpa pelos pais. Então a fêmea expele os ovos que vão aderindo à superfície escolhida e logo depois o macho passa fertilizando os mesmos.
Em quarenta e oito horas ocorre a eclosão. Nos primeiros três dias os filhotes permanecerão escondidos em tocas, se alimentando do saco vitelino e sendo protegidos pelos pais, que se tornam bastante agressivos, podendo até atacar a mão do aquarista, caso se aproxime dos filhotes. Após esse período forneça outros alimentos como náuplios de artêmia, microvermes, gema de ovo cozida etc.
Se os pais são sensíveis às variações dos parâmetros da água os filhotes são mais ainda, por isso é fundamental que estejam em um aquário já estabilizado, o que é mais fácil em aquários maiores.
Os pais aceitam qualquer tipo de alimentação, dando preferência para alimentos vivos como artêmia salina e tubifex, mas você pode oferecer também flocos, alimentos congelados, etc.
Escrito por Marne Campos.