Estima-se que a "onda de lama" criada pelo desastre ambiental de responsabilidade da empresa Samarco, chegue à costa do Espírito Santo ainda hoje 20 de Novembro de 2015 e para agravar ainda mais a situação, a possibilidade que essa matéria carregada de minérios, apesar da distância, atinja o Banco de Abrolhos, a maior reserva de corais do Atlântico Sul, já começa a ser cogitada.
Não se sabe ao certo os efeitos que dessas concentrações de minérios podem ter sobre a vida marinha, porém estudos indicam uma relação com a ocorrência de tumores em tartarugas marinhas, além da prejudicar sensivelmente o desenvolvimentos dos corais. Danos causados em recifes de corais, significam danos consideráveis à toda vida marinha que habita a região, já que os recifes de corais são o habitat de milhares de peixes e seres de menor porte, que por sua vez servem de alimento para animais marinhos maiores.
Para entender um pouco dos problemas causados, além do acúmulo de metais em concetrações acima das encontradas e saudáveis para os animais marinhos, a matéria orgânica transportada poderia causar o desenvolvimento excessivo de algas, o que teria consequências sérias para os corais e toda a vida mariha da região.
Fonte: Projeto Coral Vivo.