Nome científico: | Poecilia reticulata | |
Nome popular (BR): | Lebiste | |
Nome popular (ING): | Guppy |
Família: | Poeciliidae |
Distribuição geográfica: | |
Comportamento: | Peixe pacífico. Muitas espécies costumam beliscar as nadadeiras dos machos. |
Tamanho adulto: | 6 cm |
pH: | 7,0 a 8,0 |
Temperatura: | 18 a 28oC |
Dimorfismo sexual: | Os machos são menores e possuem a nadadeira caudal mais desenvolvida, além da anal modificada em forma de gonopódio. |
Alimentação: | Ração, patê, artêmia salina, branchonetas, tubifex, algas. |
Reprodução: | Ovovivípara, ocorre com grande facilidade em cativeiro. |
Aquário mínimo recomendado: | 40 litros |
Adequado para plantado? | Sim. |
Biótopo: | |
Informações adicionais: | Deve-se manter um mínimo de duas fêmeas para cada macho. |
Saiba mais sobre a espécie:
O Lebiste ou Guppy como também é conhecido, é um dos peixes mais populares no aquarismo doce sendo indicado tanto para principiantes quanto para aquaristas mais experientes que podem até tornar a sua criação de lebistes numa fonte de renda. O índice de reprodução deste peixe é incrível, a fêmea pode dar a luz a cerca de cem filhotes a cada quatro ou cinco semanas, sendo o mais comum quarenta filhotes. E o mais incrível é que a fêmea tem a capacidade de armazenar espermatozoides em seu oviduto, o que significa que podem ocorrer cinco ou seis ninhadas de um único cruzamento.
Quem já não passou pela experiência de só restar uma fêmea de lebiste no aquário, após a morte do macho, e ela dar a luz a filhotes algumas vezes ainda, mesmo estando sozinha? Então fique tranquilo, pois não é obra do espírito santo e sim mais uma maravilha da natureza.
São originários das águas doces de Trinidad, Barbados e países do norte da América do Sul, sendo que hoje já estão espalhados por todo o mundo. Na natureza, gostam de viver em águas com pouco movimento e bastante vegetação. Para a criação em aquários não precisa de muito, uma aquário de uns 30L pode conter uns oito exemplares, sempre as fêmeas estando em número maior que os machos, pois ele passam quase que o tempo todo tentando se reproduzir o que pode estressar a fêmea. Uma regra boa seria um macho para cada duas ou três fêmeas.
Pelo seu alto potencial reprodutivo essa população inicial deve aumentar e muito, mas nunca deixe o aquário ficar superpovoado pois isso pode colocar toda a sua criação em risco. Evite colocar o Lebiste com outros peixes, pois eles podem tentar comer suas caudas exuberantes. A água deve ter um pH levemente alcalino, em torno de 7,4, e temperatura entre 26 e 28ºC.
A reprodução é muito fácil e a taxa de sobrevivência aumenta bastante se no aquário houver muitas plantas, principalmente cabombas e elódeas. Essas plantas são ótimas como esconderijos para os filhotes nos seus primeiros dias, evitando assim que sejam devorados pelos exemplares adultos, inclusive seus pais. O peixe é ovovivíparo, ou seja, os filhotes passam a gestação inteira dentro da mãe e quando nascem já são "mini-adultos". Os filhotes deve atingir o tamanho máximo em seis meses se o aquário estiver em perfeitas condições para o peixe. A distinção dos sexos é fácil: o macho possui a cauda grande e são bem mais coloridos que as fêmeas que também são maiores.
A alimentação deve ser a mais variada possível como rações em flocos, artêmia salina, tubifex, algumas verduras picadas, etc.
Escrito por Marne Campos.